sexta-feira, 1 de julho de 2011

Relatório: O Homem Egípcio



             Este relatório tem por objetivo tratar da especificidade do Antigo Egito, a partir do texto do autor Erik Hornung, capítulo X do livro O Homem Egípcio, expondo uma descrição acerca de seu objeto de análise, o Rei. Em sua descrição apresenta as concepções de realidade da época e lugar em questão.
           A cronologia estabelecida vai do Período Pré-dinastico até a conquista romana e a instituição do cristianismo.
            A estrutura da sociedade egípcia culmina no rei, no topo da pirâmide social, estando dessa forma mais perto dos deuses e fazendo a ponte entre o divino e o humano, através de cerimônias e preces.
            O Faraó era responsável pela ordem no mundo, caracterizando-se por títulos, indumentárias específicas, coroas, insígnias reais e por sua instrução.
            As representações através de imagens denotam um “tipo ideal”, sendo este sempre jovem e dono de todas as virtudes próprias de um deus. Atribuía funções de culto aos sacerdotes que representavam e legitimavam o poder do Faraó perante os deuses e os homens.
            As celebrações e ritos fúnebres davam ênfase a regeneração e renovação necessárias, representando a humanidade diante dos deuses e vice-versa.  
            A economia comandava a política; houve crises, guerras e conquistas. A ordem no mundo dependia do triunfo do Faraó sobre os inimigos, sendo as batalhas de conquistas tão necessárias quanto à caça. Buscava-se um Estado em equilíbrio com a Natureza. O poder era unificado, pois só um Estado forte poderia dar conta de administrar as grandes obras de irrigação necessárias ao desenvolvimento e manutenção da sociedade
            Primeiro Estado a se organizar e a desenvolver a escrita. Produziu registros, possibilitando algum entendimento de seus costumes e conhecimentos nos dias de hoje.
            Os monumentos erigidos, a ideologia real, a dimensão do poder, a superação e aumento de riquezas e domínios conquistados por seus antecessores, são evidentes nas fontes e imprescindíveis numa tentativa de reconstrução do passado.
Podemos apenas vislumbrar, sem conhecer de fato, a personalidade do Faraó, apreciando sua evolução no tempo, pois não há fontes a esse respeito. Seu poder de criação representava sua natureza divina, buscando superar a imperfeição humana.

Mirna Galesco Dias - Disciplina: História da Antiguidade Oriental - Profº Fábio Augusto Morales




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